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terça-feira, 4 de julho de 2017

Corrida do Sporting 2017

Olá caros amig@s desta coisa das corridas!

Já tinham saudades minhas, já não se lembram de mim ou tanto vos dá como se deu?

Acredito que ainda haja por aí umas almas que até sentiam um pouco a minha ausência.

Mas se há altura em que volto sempre de certeza, é na corrida do Sporting. Posso estar sem correr meses, mas a inscrição e participação nesta prova é 100% garantido. E este ano voltei a repetir o ritual de estar a saltitar à espera do "tiro" de partida. Depois esta prova, apesar de ser em asfalto tem alguma partes mais complicadas (os túneis do Campo Grande e subir a Fontes Pereira de Melo), principalmente para quem apenas fez dois treinos antes da prova - um treino de 4kms e outro de 5,85kms. Mas consegui fazê-la toda sempre a correr, o que foi uma vitória. Acreditem!

A corrida do Sporting tem algumas características que me agradam muito: o horário, a partida, o percurso e a chegada.

O horário: Ao contrário da grande maioria das provas, a corrida do Sporting começa às 20h30, e a explicação é muito simples e concordo com ela a 1000%. Não é por causa do calor, não é para se ver o estádio iluminado ou as luzes da cidade. É apenas para que quem vem de fora de Lisboa, de norte a sul do país, consiga chegar a horas sem ter de se levantar de madrugada. Mais, é possível fazer inscrições na corrida de última hora, para o caso de algum acompanhante decidir participar ou não se ter inscrito no período normal.

A partida: Dá-se numa das laterais do estádio e permite aos atletas contemplarem um dos estádios mais lindos de Portugal. Permite ainda que os acompanhantes dos atletas os consigam ver e desejar boa sorte. Apesar disto, continua a haver, 200m depois da partida, uma zona de afunilamento onde a passagem fica muito dificultada. Quem arranca na elite e muito próximo dela consegue evitar a chatice de estar a levar com o pessoal que parte no fundo do pelotão mas que quer à força toda ganhar a corrida. Nunca ganham. A única coisa que conseguem é acotovelar e pisar quem está a evitar passar sem atropelar.

O percurso: Sai-se do estádio em direção ao Campo Grande, seguimos a Avenida da República, descemos a Fontes Pereira de Melo e voltamos para trás no cruzamento da Augusto Aguiar. Este percurso aliado à hora da corrida faz com que haja sempre muito público a ver passar os atletas, e isso é sempre algo motivador.

A chegada: É dentro do estádio, o que, para os adeptos, é sempre algo espetacular. Já entrámos e subimos logo para a parte relvada atrás da baliza onde estava o pórtico da chegada, já demos uma volta ao fosso antes de subir para o relvado, já terminámos mesmo à entrada do fosso, subindo logo de seguida para a parte relvada... Mas este ano foi uma grande desilusão, pelo menos para mim, quando o pórtico da chegada estava dentro do fosso e foi por aí que se continuou até sair para as bancadas, onde, finalmente, se conseguiu ver o relvado.

Sobre a minha prova. Devido a alguns condicionantes, fui com dois objetivos muito concretos: conseguir fazer a prova toda a correr e terminar abaixo dos 60 minutos. Se consegui o primeiro, o segundo falhei-o por 59 segundos. Para o ano há-de correr melhor. A única certeza que tenho é que, a haver nova edição, lá estarei.


O tempo de 2016


 O tempo de 2017



Sobre o porquê desta (des)evolução, contar-vos-ei tudo brevemente.

2 comentários:

  1. Bom regresso! Mais uns treinos e estás novamente super-sónico!

    Abraço

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    Respostas
    1. Não te vi lá pah... Então?
      Falhar a corrida do Sporting?
      Isso não pode ser.. :)

      Abraço

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